domingo, 31 de outubro de 2010

Abóbada

         Arena Multiuso Presidente Tancredo Neves, ou "Ginásio Sabiazinho" é um ginásio multiuso localizado na zona Leste da cidade mineira de Uberlândia. Na cidade ele se localiza ao lado do Estádio João Havelange, ou "Parque do Sabiá". Ele é um dos mais modernos e maiores ginásios do Brasil
         O ginásio trás em sua construção heranças romanas e a que mais se destaca é a utilização dos arcos para a formação de uma grande abóbada( construção em forma de arco com a qual se cobrem espaços compreendidos entre muros, pilares ou colunas) que faz com que o espaço interno do ginásio fique maior desprezando a utilização das colunas que conseqüentemente traria limitações ao espaço, tendo em vista que conjunto de arcos trás segurança em sua arquitetura,como já foi dito esse conjunto de arcos tem como função estrutural, da mesma forma que os arcos eram utilizados na construção de pontes romanas e medievais.Para se ter um ideia disso temos exemplos que até hoje perduram através dos séculos.
         No mesmo também temos a formação de uma cúpula( ou domo) pode ser considerado um arco que foi rotacionado em torno de seu eixo vertical. Como tais, domos têm uma grande força estrutural. Um domo pequeno pode ser construído de materiais de marcenaria comuns, unidos por fricção e forças de compressão. Domos maiores construídos após o domo de Brunelleschi que triunfantemente cobre o cruzamento de Santa Maria del Fiore, o duomo de Florença, têm todos sido construídos como domos duplos, com conchas internas e externas.
         Para finalizar chegamos a conclusão que povos que nos antecederam criaram formas de arquitetura que são essenciais para a arquitetura moderna.






Postado por: Arthur Alves e Pedro de Melo

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Arquitetura nos templos e Escultura

         Os romanos costumavam erigir seus templos num plano mais elevado, de modo que a entrada só era alcançada por uma escadaria, construída diante da fachada principal. Esses elementos arquitetônicos, tornavam a fachada principal bem distinta do edifício. Eles não tinham, portanto, a mesma preocupação dos gregos: fazer os lados do templo semelhantes dois a dois - frente e fundo; laterais. 
         Assim como fizeram com as moradias, os romanos, que apreciavam os peristilos externos dos templos gregos, procuravam acrescentá-los também ao modelo tradicional de seu templo. 
         Fazemos, uma comparação destes templos com o Casteli Hall de Uberlândia, que possui as características de um templo romano.
         Podemos notar também que a coluna é de origem Jônica.

 
Figura 1: Frontão e Capitel.

 

Figura 2: Parte das características do Panteão Romano.

          A escultura romana primitiva foi influenciada pelos etruscos e pelos gregos. 
         A escultura romana começa pelo retrato, que em suma se baseia no culto dos antepassados: rosto do morto é reproduzido num material perdurável, e assim preservado. A semelhança era por conseguinte, condição primordial dessa escultura, e para consegui-la não raro os artistas que sublinhavam os traços mais típicos de um rosto, como o de Augusto de Primaporta, executado a maneira grega de policleto por volta do nascimento de Cristo. 

Figura 3:Escultura encontrada no Casteli Hall.


Figura 4: Escultura com  características romanas encontradas no Casteli Hall de Uberlândia. 

Postado por: Cibele Ferreira e Isadora Silva

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Obelisco e Mosaico

         Os obeliscos romanos têm origem egípcia, onde eram erigidos para homenagear o deus Rá e glorificar os faraós. E também para agradecer pela proteção e pelas vitórias concedidas aos soberanos egípcios, bem como para pedir favores. Já em Roma, os obeliscos exerciam função de monumento comemorativo de grande prestígio e estavam intimamente associados a adoração ao Sol.
         No obelisco, situado na Av. Getúlio Vargas com a R. Duque de Caxias em Uberlândia, encontramos duas influências evidentes da arte romana. Uma dessas influências, é o próprio obelisco, com três faces e que possui uma forma quadrangular alongada e sutil, que se afunila em direção a sua parte mais alta, formando uma pirâmide, como podemos notar na figura 3. Ele não foi feito com um único bloco grande de pedra como feito pelos antigos egípcios.
         O obelisco é todo revestido com mosaico, outra influência evidente da arte romana. Esse mosaico foi executado por Ângela Costa, Ângela Vassiliades, Cristiane Lima e Elaine Barbosa, e desenhado por Lucas Esteves, em agosto de 2006. Os materiais usados foram pedras e cerâmica comerciais de cor laranja, amarelo e preto(figura 4).
         Em Roma, os mosaicos eram usados, de preferência, em murais, com função de decoração de fontes, pequenas colunas e tetos, e em pisos, para impermeabilizá-lo e torná-lo mais resistente ao pisoteio. Eles eram feitos por pequenas pedras formando determinado desenho.
         Podemos notar que o obelisco, em Uberlândia, foi construído para expor o mosaico, que por sua vez, tem uma estratégia de introdução do moderno(estética), com uma decoração abstrata, que mantém o que fascina.


Figura 1: Obelisco encontrado na Avenida Getúlio Vargas com Duque de Caxias, no bairro Centro.



Figura 2: Obelisco, vendo-se ao fundo o bairro Martins.


Figura 3: Topo do obelisco.


Figura 4: Mosaico, arte usada em todo o obelisco. 

Postado por: Alice Golva e Sandy Queiroz.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Escadarias, Frontão e Colunas

         Os templos romanos eram construídos em planos mais altos com uma escadaria diante da fachada principal direcionada á entrada. Aos templos romanos atribuíram-se também características gregas e etruscas; fortes aspectos gregos na arquitetura romana são os frontões e as colunas.
Os romanos são considerados mestres na Arte do mosaico, que dava á impressão de janelas abertas por onde se via paisagens belíssimas. A cultura desse povo influenciou vários outros povos, de vários locais, e na cidade de Uberlândia-MG observam-se construções com detalhes semelhantes aos da arte romana; um exemplo disso ocorre na Igreja Universal do reino de Deus, situada na Avenida João Naves de Ávila.
Na figura 1 temos uma escadaria que leva até a entrada, a presença dessa escadaria é devido ao plano mais elevado onde a Igreja foi elaborada. Para os romanos, beleza não era relevante, mas sim a utilidade; e na figura 2 temos um frontão (mostrado com maior detalhamento na figura 3)  e duas colunas que sustentam a arquitrave, possuem estilo dórico (mais rude, sem detalhes) e são cobertas por mármore, uma espécie de mosaico que além de ornamentar, impermeabiliza as colunas protegendo-as contra os desgastes ocasionados pela ação do tempo. A figura 4 mostra toda a Igreja (externamente), explicitando as características herdadas da arquitetura romana.



 Figura 1: Escadaria diante da fachada principal.   

             


Figura 2: Frontão e colunas, entrada principal.



Figura 3: Detalhes do Frontão.




         Figura 4: Igreja Universal do Reino de Deus; influências romanas.        


Postado por: Tatyane Dias e Tayná Nascimento.